Acalme-se!
Não estou inconformado com a vida, nem bravo, nem louco (será que não?)! Só
quero fazer um breve comentário sobre a obra – em duas faces – que acabei de
ler - e não dar spoiler.
A arte
sutil de ligar o foda-se e Fodeu geral, do norte-americano
Mark Manson, são verdadeiros bestsellers que tem chamado a atenção e despertado
a curiosidade de muitas pessoas. Em primeiro lugar, o título causa um impacto. Ora,
ninguém espera ver um livro com um palavrão escrito em maiúsculas em sua capa,
sem pudor algum. Também as cores são bem chamativas. O conjunto desperta a curiosidade
e acho que muita gente, literalmente, tem comprado o livro pela capa (eu também
comprei por isso).
Mas vamos
ao conteúdo. O que você espera de um livro assim, meu leitor? Uma obra com os
clássicos clichês de autoajuda reformados para um público juvenil? Um cara louco,
que quer mandar todo mundo meter o pé e chutar o balde? Um rebelde proclamando
a anarquia? Um jovem sem esperança lamentando a vida, o passado e o futuro? Bom...
não é bem assim.
Ambos
os volumes trazem um olhar muito interessante sobre a vida cotidiana e convidam
o leitor para uma revisão da própria vida, de um jeito realista e um tanto cético.
Revisitar a própria ideia de vida, esperança, felicidade, para dar conta de que
podemos ir além, sem nos refugiar na fantasia nem no fatalismo. Superar as falsas
crenças para nos colocar mais inteiros diante dos desafios que costumam nos
arrebentar por dentro e nos colocar diante de crises existenciais intensas.
O primeiro
livro, A sutil arte de ligar o foda-se – uma estratégia inusitada para uma
vida melhor, dirige-se mais à vida concreta individual, ajudando a nos
colocar diante das realidades do sofrimento, das escolhas, crenças, fracassos e
da morte, com lucidez e segurança. Como ele faz isso? Aí entra a parte que você
terá que ler o livro.
Na segunda
obra, Fodeu geral – um livro sobre esperança, Manson lança um olhar
sobre as grandes forças que motivam o caminho da humanidade, colocando verdades
incontestáveis e desbravando ilusões que nos tiram do eixo da nossa verdadeira
personalidade e autonomia. Complementa e amplia o livro precedente.
Vale
muito a pena a leitura dos dois livros. Se você já comprou o livro, mas a
preguiça bateu, e ele continua fechado na sua estante, fica o convite pra ler. Se
você não tem o volume impresso, dá pra comprar como e-book. Bom exercício pra
passar o tempo de forma criativa e inteligente nesse isolamento social.
Se você
se animar a ler, deixa depois um comentário falando do que achou dos livros. Até
a próxima!
Olá, João, tudo bem? Já li o primeiro. Com sua introdução fiquei ansioso para ler o segundo. Vc é um cara que eu admiro muito. É um gênio entre nós. Vou receber notificações do seu blog a partir de agora.... Abraços
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