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Mostrando postagens de 2016

A celebração de Finados e o mistério da morte cristã

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Uma breve reflexão, segundo a sugestão do elenco de leituras do folheto Celebrando a Vida para esta comemoração (Sb 3,1-9; Sl 41; Ap 21,1-5a.6b-7; Lc 23,44-46.50.52-53.24,1-6a). A liturgia de hoje evoca em nós os mais diversos sentimentos. Falar da morte, lembrar dos mortos, provoca nossa consciência a meditar sobre o verdadeiro sentido da vida e nos convida a um sério exame de consciência sobre a qualidade de nossas ações neste mundo. A dor e a tristeza sempre aparecem, com pesar. Mas ninguém pode se deixar levar pelo desespero ou pela falta de esperança! Nossa fé nos convida a um novo olhar sobre a morte, à luz do Cristo morto e ressuscitado. No livro da Sabedoria encontramos já essa certeza: a vida dos justos está nas mãos de Deus. Toda a experiência terrena, vivida na fé, encontra um significado mais profundo quando colocada nas mãos de Deus. Todo sofrimento alcança um sentido redentor tendo clara a esperança da imortalidade, confiando na graça e na misericórdia que

Um desafio particular: o enfraquecimento da família – Amoris Laetitia IV

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Continuando a abordagem sobre a Exortação Apostólica Amoris Laetitia , do Papa Francisco, ao finalizar o capítulo II, coloca-se em evidência uma grave questão: o enfraquecimento da família.  Diz o Papa: “Ninguém pode pensar que o enfraquecimento da família como sociedade natural fundada no matrimônio seja algo que beneficia a sociedade. Antes, pelo contrário, prejudica o amadurecimento das pessoas, o cultivo dos valores comunitários e o desenvolvimento ético das cidades e das vilas” (AL 52). Essa visão se dá em um horizonte mais largo: a família, vista assim, não é uma mônada, egoisticamente fechada em si mesma, mas um centro irradiador de vida para toda a sociedade humana!  É conhecida por todos a complexidade de situações familiares, mas a palavra do Magistério da Igreja é firme, para além de qualquer relativismo: “Devemos reconhecer a grande variedade de situações familiares que podem fornecer certa regra de vida, mas as uniões de fato ou entre pessoas do mesmo sexo,

Coisas que aprendi aos 26

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Já faz um mês que não publico aqui no Pluriverso. Setembro foi agitadíssimo: festa de São Mateus, semana missionária, mês da Bíblia... e a comemoração que 11 em cada 10 pobres mortais mais aguardam o ano todo: aniversário!  E neste primeiro mês do novo ano de vida já tive algumas experiências que me levaram a algumas reflexões (umas mais maduras, outras nem tanto) que tento sintetizar nestas breves linhas (sem esse lance de autoajuda - é ociosidade filosófica mesmo): Tempo é uma questão de vontade; quem quer, se dispõe. Muros exigem verdadeiros mutirões para serem quebrados.   Dieta e academia não são tão ruins assim (mas também não são a oitava maravilha do mundo). Muita gente quer falar, mas quase ninguém se interessa em ouvir. Todo mundo é forte até que uma gripe te deixe uns dois dias de cama. Justiça nem sempre é sinônimo de verdade. Liberdade é andar só, sem medo dos pesadelos, mesmo que eles nos persigam. A amizade verdadeira supera o tempo,