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Mostrando postagens de 2022

O projeto de Jesus

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  Jesus exerce a sua missão em um horizonte bastante claro e definido. Seus discípulos foram compreendendo ao longo do caminho no que consistia o Reino de Deus, que o Mestre pregava. E será que nós, passados dois mil anos, já nos demos conta do real alcance e significado da proposta de Jesus? Mais que aderir a uma doutrina, somos todos chamados a assumir um jeito radicalmente novo de viver, de nos relacionar, de olhar para os outros, para o mundo, para Deus! “Isto que Jesus chama ‘Reino de Deus’ é o coração de sua mensagem, a paixão que animou toda a sua vida e também a razão pela qual foi executado... Se de Jesus nasce uma nova religião, como de fato aconteceu, haverá de ser uma religião a serviço do projeto de Jesus: o Reino de Deus” (p. 55)! Trocando em miúdos, o Reino é a vida humana conforme Deus a sonha e quer! Assumir esse sonho de Deus, então, exige romper com todas as outras formas de “reinado” que a Ele se opõem. Como fazer isso? Para entrar no movimento dessa nova forma de e

Luto por um amigo

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Hoje entendo que viver é morrer Não apenas por um decreto do calendário Mas porque morre um pouco de nós em cada pessoa que se vai

Colocar Jesus Cristo no centro

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  Essa é uma verdade que parece óbvia, mas não é. Um autêntico caminho de conversão, discipulado, comunhão e missão só tem início com um encontro vivo com Jesus Cristo, que vai cada vez mais assumindo o centro da vida, das opções, da mentalidade, dos critérios de julgar e agir, tanto pessoais quanto eclesiais. Falar ou ouvir dizer sobre Jesus não significa ter uma experiência de fé centrada nele. Um olhar atento sobre nossos discursos e práticas pode talvez revelar que somos muito “ eclesiásticos ”, mas pouco “ discípulos ”; muito “ católicos ”, mas pouco “ cristãos ”. “Corremos o risco de reforçar de muitas maneiras a presença da Igreja, deixando Jesus num plano secundário, oculto pelas nossas atividades pastorais e organizativas” (p. 36), imersos no ativismo exterior e pouco dados àquela escuta interior. Há sempre o risco de “servir a outro senhor”. Por isso precisamos voltar sempre a Jesus e à força do evangelho, para não nos perdermos em nossa identidade e vocação. Sem ter claro es