Hoje compartilho com você mais uma
dica de leitura. Quero falar de um pequeno livrinho que li já há algum tempo,
bastante barato e acessível.
Trata-se da obra Catequese dos
sinais – a fé que vem pelos olhos, da desconhecida editora Catholicus, de
autoria do Pe. Zezinho, famoso cantor e compositor do mundo católico. Caso você
não saiba, ele tem uma porção de livros publicados, com uma linguagem popular,
voltado à evangelização dos jovens, sobretudo.
O livro é bem pequeno: em menos de
duzentas páginas, traz uma série de 126 pequenas parábolas, que ilustram, a
partir de elementos concretos da vida e da fé, ensinamentos profundos e
edificantes. A que eu mais gosto chama-se O gesto mais católico:
Já fiz isso umas 300
vezes. Fiz o gesto de me ajoelhar e o de me persignar. E disse: – Não é o
gesto mais cristão que existe. Nem este, nem esta. Tomei do pão e o parti e
reparti, então continuei: – Este é o gesto mais cristão que existe. A missa
o ensina. Aplaudiram. Haviam entendido o “Fazei isso em memória de mim”. Religião
sem pão repartido perde o seu sentido!
Se você já assistiu a um show dele,
deve se lembrar das tantas histórias que ele conta e dos exemplos que usa. É o
que ele reúne nesse livrinho valioso. Além de pequenas mensagens como essa, Pe.
Zezinho, com muita simplicidade, tenta transmitir ensinamentos muito práticos
para a vida das famílias. Coisas simples, mas que dão o que pensar. Veja essa,
Televisão e Oração:
Passou dez horas vendo
televisão e dez minutos orando. Alguma coisa está errada com aquela família que
se diz seguidora de Jesus!
É ou não uma lição e tanto? Com seu
jeito direto e ao mesmo tempo afável, o autor conduz o leitor, a cada trecho, a
se encantar com o mundo da vida, com as diversas faces da fé, com a riqueza dos
detalhes, com a profundidade do cotidiano, tantas vezes obscurecida pela pressa
e pela falta de uma atitude de contemplação. É um convite a resgatar esse olhar
sereno sobre a vida, sobre a fé e sobre o mundo, para poder enxergar as
maravilhas que Deus opera nele, em nós, e por meio de nós.
Mostrei as asas de uma
águia e as de um avião. E disse: – É por saber usar este peso que eles
descem ou sobem. Quem sabe o que fazer com o vento, sabe voar. Nós também.
Se soubermos o que fazer com os ventos da vida, chegaremos.
Fica a dica!
Comentários
Postar um comentário
Compartilhe teu pensamento conosco!